quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Proteja o seu melhor amigo
A vacinação constitui a melhor protecção do seu cão e gato contra as doenças infecciosas mais comuns, proporcionando ao seu animal uma vida mais longa e saudável.
Os cachorros e gatinhos durante as primeiras horas de vida, recebem através da ingestão do colostro da sua progenitora, a imunidade necessária para resistirem a infecções de diferentes agentes patogénicos. Essa imunidade vai diminuindo progressivamente até à 6ª / 7ª semana de vida, daí a necessidade de vacinação nessa altura, de modo a garantir a protecção contra as doenças infecciosas mais perigosas.
O que são as vacinas, e como funcionam?
As vacinas são constituídas por pequenas quantidades de vírus e/ou bactérias causadoras de doenças contra as quais queremos que o seu animal fique imunizado. Estes agentes patogénicos são laboratorialmente modificados e/ou inactivados de modo a que, apenas estimulem o sistema imunitário do animal a produzir anticorpos não provocando doença.
As vacinas não podem garantir 100% de imunidade contra as doenças, no entanto são o método de prevenção mais eficaz no combate às mesmas.
Doenças infecciosas mais comuns do seu Cão, contra as quais se deve vacinar:
ESGANA
Doença viral altamente contagiosa e frequentemente fatal. Contagia animais de todas as idades provocando apatia, febre, corrimento nasal e ocular, tosse, vómitos, diarreia, e em fases mais avançadas da doença, convulsões, paralisia e morte. Nos casos em que o animal sobrevive o sistema nervoso pode ficar com sequelas graves.
PARVOVIROSE
Doença viral altamente contagiosa, debilitante e de progressão muito rápida. O vírus é altamente resistente no meio exterior, e provoca gastroenterites hemorrágicas severas, com desidratação severa, que no caso dos cachorros poderá conduzir à morte.
HEPATITE INFECCIOSA CANINA
Doença viral que conduz a uma falência hepática, problemas respiratórios e de visão.
LEPTOSPIROSE
Doença bacteriana transmitida pela urina de roedores. Pode contaminar o Homem e outros animais, causando, no caso do cão, alterações hepáticas e renais muito graves, que podem conduzir à morte.
TOSSE do CANIL
Doença viral e bacteriana que provoca uma forte tosse seca, mais ou menos grave, consoante a idade e o estado de saúde do animal. Frequente nas situações em que há agrupamentos de animais (exposições, canis …). No caso de frequentar o canil esta vacina é mesmo obrigatória.
RAIVA
Doença viral incurável transmitida por mordeduras que afecta o sistema nervoso central de quase todos os mamíferos, incluindo o Homem. A vacinação anti-rábica é uma medida sanitária obrigatória em Portugal e nos restantes países da União Europeia.
Outras doenças
Após a avaliação da situação fisiológica específica do seu cão e os factores de risco ambientais, o Médico-Veterinário poderá recomendar a inoculação de outras vacinas, como por exemplo, contra a Herpesvirose, Doença de Lyme, etc.
Doenças infecciosas mais comuns do seu Gato, contra as quais se deve vacinar:
PANLEUCOPÉNIA
Doença viral que origina leucopénia severa (diminuição dos glóbulos brancos), bem como diarreia aguda. Pode estar na origem de malformações fetais e pode levar à morte dos gatinhos pequenos.
CORIZA
Doença multifactorial, onde estão envolvidos os vírus da Calicivirose e Herpesvirose Respiratória, que provoca lesões na mucosa respiratória. Nos gatinhos pode levar a uma desidratação generalizada intensa e morte. Os gatos adultos infectados tornam-se portadores crónicos da doença.
CLAMIDIOSE
Doença bacteriana que origina conjuntivites severas e alterações pulmonares profundas.
LEUCOSE FELINA
O Vírus da Leucemia Felina (FeLV) é um agente infecto-contagioso que geralmente se transmite através de saliva infectada, entre gatos que sejam co-habitantes e que portanto partilhem as mesmas camas e taças de comida ou água, ou que lutem entre si (penetrando o vírus pelas feridas resultantes). O vírus provoca uma doença que é geralmente fatal, tanto pela formação de tumores malignos, como pela imunossupressão (incapacidade para combater infecções), que caracteristicamente se complica com infecções secundárias. O vírus sobrevive apenas alguns dias no meio ambiente e é facilmente destruído pelos detergentes e desinfectantes comuns. Assim, o contacto directo entre indivíduos é a forma de transmissão mais importante e que envolve maior risco. Os animais podem apresentar abcessos persistentes e recorrentes, infecções crónicas da boca, doença respiratória crónica, diarreia e perda/falta de apetite. O vírus pode também deprimir os percursores dos glóbulos vermelhos e glóbulos brancos, que são libertados a partir da medula óssea. A depressão da produção dos glóbulos vermelhos provoca anemia. A depressão da produção de glóbulos brancos, células com um papel essencial na prevenção da invasão e proliferação bacterianas, permite o desenvolvimento de infecções que não podem assim ser controladas pelo organismo.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
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Novembro,
Mês da Higiene Oral
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quarta-feira, 3 de outubro de 2007
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